Sogra veio com chuva e tudo

Quinta-feira foi dia de chuva à tarde na Terra da Palmeira. Mas não foi qualquer chuvinha não. Veio com vento, folha e poeira. Pra fazer vingar a florada da manga. Olhando a nuvem de poeira e folhagens que vinham empurradas pelo vento, o cidadão buritisense exclamou:

- Vem coisa das brabas por aí!

E o toró d´água caiu em pé e correu deitado debaixo das lapadas de ventos que açoitaram a capital da Terra da Palmeira e adjacentes. E lá se foi tampa de caixa d´água voando como disco voador. Lá se foi fachada de loja, telhado de casa, parachoque de pálio, salário dos professores...

Depois das lapadas de chuva e vento com prejuízos, o cidadão buritisense se surpreende com alguém batendo no portão. Vai ver o que é e dá de cara com a sogra de mala e cuia.

- Eita, então eras tu que estavas vindo, querida sogra?!

- Sim, querido genro, vim vê minha filha e meus netos. Quase que cá não chego de tantos imprevistos, Foi ônibus perdido, foi motor fundido, foi pneu furado, meu alecrim dourado. Mas cá tô eu.

- Mas não precisava acabar com o mundo, nem querida sogra.

- Como?

- O quê?

- Deixa de enrolar e faça alguma coisa útil nessa vida, começando por guardar minha malas que minha estadia será longa.

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