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Mostrando postagens de abril, 2016

Os oráculos e os pré-candidatos de Buritis

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Esta é uma lista dos pré-candidatos a prefeito de Buritis nesse ano que copiei do site www.tbnnoticias.com.br, e resolvi consultar os oráculos aqui sobre o caminho de cada postulante. Os oráculos não metem. Ou mentem? Vejamos a missão de cada um.... ·         Jose Alfredo Volpi – Ex - prefeito, atual presidente da Idaron de Rondônia Missão: Num momento não muito favorável para o seu partido, Volpi deve lutar pelos votos da última votação que aqui obteve, alcançar pelo menos mais 25% dos votos de Tunim, possivelmente se elegeria. ·         Roberto Basílio – Ex-vereador e Pres. PSDB Missão: Está muito entusiasmado, mas precisa retirar votos do Volpi e herdar pelos menos a metade dos votos de Tunim Correia e não dividir com Paulo e Amarildo. Missão quase impossível.  ·         Adair Ferreira  - Ex – Prefeito de Buritis Missão: Apesar de um relativo progresso em sua administração, não conseguiu emplacar como figura política influente na massa popular. Perde para o Basí

O vermelho e os batistas

Foi no semáforo de Buritis. O sol ardido de sábado hoje rebatia no pára-brisa encardido. Mesmo depois da chuvarada de anteontem, a poeira fina e amarelada já incomoda os transeuntes. Minha procura era por um tonner, esse novo vocábulo e dispositivo incorporado ao nosso cotidiano, como tantos outros que surgiram e surgirão com o progresso da tecnologia pós-moderna. Pois é, ia eu nessa procura desse tonner novo para minha impressora velha. Anotei na palma da minha mão esquerda todas as letras e números que encontrei na impressora, e abalei para a rua. Difícil de encontrar dessa marca pouco popular entre a clientela de impressoras e afins. Percebi que minha máquina já está obsoleta. Fui indo, fui indo... até que lá para as bandas do alto da cidade entrei numa livraria. Livraria Sonho Azul. Nome esquisito para uma livraria. Fico pensando de onde arrancaram o significado para esse nome. O sonho era azul? Por que era azul? Existe sonho azul? Ou então “eu sonho azul”?  Entrei na loja

Crônica Buritisense: Um cidadão na faixa por um fio

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Hoje prometi a mim mesmo um dia de paz e tranqüilidade. Por isso resolvi nao ler os noticiários e fazer uma caminhada introspectiva-reflexiva. Cada um constrói o termo e a expressão que deseja. Moramos em um país onde há um tal de estado democrático do direito. Muito bem. Aí,  minha mulher deixou e eu saí. Fui caminhando alegremente sobre isso que chamam de calçada e assoviando um musiquinha qualquer de um cantor qualquer numa manhã  qualquer de um outono comum... Resolvi atravessar a avenida em segurança, por isso me dirigi orgulhosamente, com o peito estufado, num passo de ganso até a faixa de pedestre. Agora nossa cidade tem faixas de pedestre pintadas em determinados trechos das nossas avenidas (que é bom ressaltar, estão excelentes). Dou o primeiro passo em cima da faixa de pedestre e quase sou atropelado por uma moto que passou zunindo e zumbindo em meus ouvidos. Vi um vulto, mas não deu para definir que bicho estava montado nela. Engoli meu orgulho, murchei o peito