Balaio Buritisense

Quando tudo parecia tão bem, quando tudo parecia tranqüilo, a cegonha prega uma de suas peças, já que na semana passada ela visitou a casa buritisense e agraciou Volpi, Paulo Silva, Ocilene, Walace, Éder e Adair com um Irmãozinho. Mais um para dividir o bolo eleitoral. O dono da AgroCampo até então não tinha demonstrado interesse no pleito deste ano, porém, a política é uma caixinha de fósforo Paraná. Estava ele lá, num sono sossegado em seu berço esplêndido, quando foi cutucado pela mommy Política, despertou e agora quer entrar na peleja da gloriosa cadeira do executivo municipal, atualmente ocupada por Odeir, o Dico. Irmãozinho, como é conhecido Rony, vai jogar pedra com seu bodoque certeiro no quintal que está na mira de Volpi e Paulo Silva: o eleitorado evangélico. O melhor bodoque vence, nem. Se não estava fácil para os pré-candidatos a definição das frações eleitorais do cake, agora, com a chegada do brotherzinho o bolo ficou menor.  Sem contar que ele terá o apoio de

Agora sai. É o que se anuncia aos quatro cantos da EMEIEF Josué de Castro. Até que enfim terão início as obras de construção do refeitório no pátio central da escola. Há muito tempo que a comunidade vem aguardando a ordem desse serviço, porém sempre um entrave ou outro acabava adiando o princípio da construção. O local definido para esse projeto é o pátio central, onde hoje se localiza essa linda árvore e um manto de poeira. Aliás, manto de poeira este que é a alegria das turmas do Infantil. De acordo com os representantes da SEMECE, os serviços de isolamento da área com tapumes se iniciarão ainda essa semana, sendo assim faço uma previsão que de fato esse isolamento total se dará em uns... sete dias.... ou mais.               A comunidade espera que os trabalhos se iniciem e sejam cumpridos dentro dos prazos estabelecidos, pois se tratando de um ambiente escolar e o local ser no centro da escola, a demora ou atrasos na execução da obra acarretaria transtornos para o de

Prefeito Dico imagem da Internet Dico tinha tudo para ser o bambambam da atual política buritisense depois da queda de Toninho. Bastante conhecido no meio comercial e popular entre os cidadãos comuns, tinha tudo. No entanto, não teve jogo de cintura e nem sagacidade política para solidificar essa popularidade de maneira positiva e assim desbancar alguns caciques que ainda batem tambor por aqui.  Mas o que ele fez que minguou quase toda essa influência na comunidade buritisense? Fez tudo e fez nada. Paradoxal. Acabou sendo anulado.  Odeir tinha tudo para se tornar eleito, reeleito e até mesmo pleitear uma cadeira no Legislativo Estadual. Porém algumas situações o prejudicaram e acabaram por congelar essa trajetória. Vejamos três dessas situações: 1º - Empatia política: Apesar de tecer bons entrosamentos políticos (se não fosse isso não teria chegado até onde chegou), Dico não conseguiu embutir na população a imagem de um administrador confiante e dinâmico, capaz de

À espera da frente fria prevista para Buritis essa semana...

Eita, olha nós aqui de novo para mais uma balaiada, heim. E hoje falaremos de poeira. Todo mundo já está com calo nos ouvidos de ouvir as máquinas e caminhões do DER e da Prefeitura (Aleluia! Aleluia!) roncarem pelas ruas da cidade. Cavaram, raparam, rasgaram, entupiram e aí... pah!: Poeira. Gente do céu e da terra, se antes vivíamos nos esquivando dos buracos e lama, agora vivemos fugindo das baforadas de poeira fungadas por qualquer pé-de-ventinho vagabundo que resolva bailar nas nossas ruas. Outro dia deixei meus filhos brincarem na rua, quando retornaram eu não sabia se eram gente, bicho, ET, cupinzeiro de pasto ou torrões de barro... E quando a gente vai andando pela rua e vem um caminhão a toda por hora. Misericredo! O motorista parece que percebe a nossa angústia e aí que ele afunda o pé no acelerador mesmo e vem escurecendo tudo com o maço de poeira, fumaça e barulho. Não é a toa que ele pagou mais de R$ 2000,00 numa CNH, depois de ter passado num exaustivo teste psicoté

imagem copiada da internet  O fato está ocorrendo nesses últimos dias e o cidadão buritisense tem observado tudo com desconfiança e ironia. É a grande arrancada de serviços públicos que estão sendo realizados em nossa cidade. Fim dos tempos? Conspiração Illuminati? Nada disso. É o fim mesmo, mas fim de mandato. Repito: Todo fim de mandato acontecem as mesmas coisas: máquinas se atropelam pelas ruas da cidade num vai-vem frenético de maribondos no vespeiro, caminhões-pipas, saídos de não-se-sabe-de-onde, passam esguichando água a torto e a direito sobre homem, menino e cachorro (pois que menino é menino, cachorro é cachorro, homem é... bem, aí tem que ter mais cautela na definição), homens de todas as cores, pesos e medidas se escoram nos cabos das ferramentas, disputando um trecho qualquer do trampo... Sorrisos, gritos, xingamentos, cuidado: homens trabalhando! Os supervisores até tentam justificar a enxurrada de atividades da prefeitura de uma hora para outra: -"Estam

Era para ser mais um dia como um outro qualquer no hospital de Buritis com filas, gente gemendo, outras reclamando do atendimento... Porém um paciente estranho e minúsculo chamou a atenção: uma mosca. Mas uma mosca no hospital não é  nada inusitado. Então para quê todo esse mimi? Gente, a mosca estava na água, na água mineral, no bebedouro. Ainda bem que mais da metade da água já havia sido consumida. Senão o prejuízo seria maior, nem. Mosca mortinha, mortinha da silva, a mosca no hospital. Boiando como os corpos no Candeias. Ai, que dó! Da água,  da mosca, de quem bebeu  a água com mosca. O que uma mosca estaria fazendo no bebedouro do hospital? Aguardando uma consulta? Se refrescando do calor seco do inverno buritisense? A polícia não descarta nenhuma linha de investigação. Talvez um caso de amor não correspondido e a bichinha foi afogar suas mágoas na mais pura e límpida água e quis o destino que ali também se esvaísse sua triste vida de penar, diante de tantas testemunhas... Po