O fim da abóbora da Chapeuzinho


Esse período de pandemia trouxe para a escola Chapéuzinho uma bitela de uma abóbora, ofertado por um esparramoso pé de abóbora que crescera e frutificara nessa indesejada calmaria escolar. O fruto foi encontrado antes do aboboreiro ser sacrificado pelo pessoal da jardinagem, determinado a limpar aquela quinta da escola.
         Uma abóbora tão notória despertou discussão sobre o que fazer com ela: um suflê? Um refogado? Um puré? Gratinado, quibebe? Como a equipe não chegava a um acordo e dera a hora de ir pra casa, ficou a decisão decidida para o outro dia. O diretor guardou a rechonchuda sobre a banca, fechou a escola e se foram.
          No outro dia, enquanto discutiam se faziam da abóbora um creme, um risoto ou uma torta, eis que entra na sala a cozinheira com uma caçarola de doce caseiro. 
          - Toma aqui, meu povo. Encontrei uma abóbora taúda dando sopa em cima da banca e fiz esse doce.
          E lá se foi o suflê, o risoto, o creme, a torta e tantas outras receitas finas cozinhados a banho maria na receita rústica da vovó. 

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