No Balaio, Helthon discorreu sobre as propostas desafiantes do Podemos para os Buritisenses


Colocamos o Helthon com chapéu e tudo no Balaio para falar sobre sua nova empreitada como liderança municipal do Podemos. Solícito, ele respondeu todas as nossas perguntas e demonstrou que está convicto da responsabilidade que tomou, inclusive anunciando sua pré-candidatura à cadeira-mestra do Palácio Alviverde.
          Helthon Vagno é vice-prefeito do município de Buritis, título conquistado no pleito de 2016 com a união do PSB (seu partido na época) e PDT, tendo Roni Irmãozinho da Última Hora como cabeça. O casamento durou poucas estações e, na barca pê-ésse-dê-bista, deixou o governo juntamente com o Professor. Com o vai-e-vem das ondas, Helthon acabou abandonando também o PSB e migrando para o PODEMOS, de Léo Moraes, que fez dele seu capitão-mor para comandar a nau em Buritis, outorgando-lhe todo o poder na circunscrição da Terra da Palmeira.
          Para início da nossa conversa, Vagno é pré-candidato a candidato a prefeito de Buritis. Com isso, o jovem quer dinamizar a performance do PODEMOS no cenário buritisense, definindo uma nominata composta por representantes dos quatro pontos da cidade e de bairros rurais. O propósito é captar votos em todos os setores da cidade e difundir a sigla. É um desafio e tanto que dependerá muito do entusiasmo de seus correligionários, ainda mais que as propostas defendidas por Helthon alteram o sistema atual da relação dos entes políticos com o erário público, provocando até mesmo um desconforto na mesma.

Salários e subsídios pagos a Prefeito, vereadores e servidores
          Helthon abordou a corrente e recorrente discussão sobre o salário/subsídios do prefeito, vice-prefeito, vereadores, secretários e algumas categorias de servidores. Todos sabem que esse tema tem ganhado força nos últimos meses,  destacando a mordida voraz dessas despesas no bolo da arrecadação municipal, sobrando pouca coisa para investimentos próprios. Essa fatia do bolo devorado pela pagamentos de proventos é que determina a dependência do município ao campeio de emendas de deputados, fazendo com que o prefeito e alguns vereadores vivam peregrinando pela capital estadual e federal atrás de recursos. 
          Helthon Vagno foi um dos poucos políticos de Buritis a defender, desde o princípio, cortes nos altos salários pagos pelo cidadão buritisense à sua classe política, inclusive propôs projeto de lei reduzindo em 40% os salários do prefeito e vice-prefeito. O do prefeito não foi reduzido, mas quem for o vice-prefeito a partir de 2021 poderá usufruir desse corte.  
          A proposta do pré-candidato do PODEMOS é "cortar na carne". Indagado sobre como faria isso, uma vez que o que é pago para o prefeito  representa o teto salarial do funcionalismo municipal, Helthon disse que isso afetaria quem recebe fora do novo padrão estabelecido, que seria de 12 mil reais; um teto que, segundo ele, poucos servidores alcançariam até a aposentadoria. Sobre os salários pagos ao primeiro escalão e para algumas cargos, o pré-candidato falou sobre cortar dos que mais se beneficiam com gratificações exclusivas em favor dos menos favorecidos, numa filosofia do princípio da "Igualdade igualitária". Assim, haveria uma reformulação no PCCS, recuo em valores das Funções Gratificadas: "Serão menos de 10 afetados e que gerará uma economia de, aproximadamente, R$100.000,00/mês" - calculou.
          
Diárias
O vice-prefeito pré-candidato a prefeito foi taxativo sobre as diárias que a municipalidade ainda paga a seus representantes. Vagno defende valor único para todas representações feitas fora do município, porém dentro do estado: "Será um valor para todos, independente se é gari, motorista ou prefeito. Algo em torno de 150 reais. Fora do estado temos que fazer, ainda, uma avaliação." Bom, isso deixa muito ente público passando mal. É muita ousadia desse jovem querer matar nossos representantes de fome em missão no "exterior".
          
Propostas para a população
           Helthon nos falou sobre cinco propostas para sua gestão;
  1. Patrulhas de máquinas em regiões estratégicas, acabando com o passeio de máquinas. O pré-candidato não definiu quais são essas regiões estratégicas.
  2. Diminuir regalias de políticos. 
  3. Acabar com as farras das diárias, estabelecendo valor único para as diárias dentro do estado de Rondônia.
  4. Realização de concurso público, diminuindo assim as indicações políticas;
  5. Retomada da distribuição de incrementos agrícolas, como mudas de café, cacau e calcário.

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