Dico dá o brado e começa a corrida pelo Alviverde


Pelo jeito o ex-prefeito Dico tem pressa para que a grande disputa pela cadeira do Alviverde aconteça logo. Assim, Odeir Ferreira começou a colocar lenha na fogueira da política buritisense cedo, anunciando sua pré-candidatura para o cargo majoritário Municipal nesse sábado passado, 18/01. Participaram da reunião alguns nomes conhecidos dos eleitores da Terra da Palmeira, o também ex-prefeito Adair Ferreira que, apesar do nome quase igual e sobrenome semelhantes, não são irmãos de sangue, tendo em comum o fato de já terem esquentado a portentosa cadeira do executivo, e os vereadores Danielzinho e Luzia.
          A surpresa da reunião para quem tomou conhecimento da anunciação foi a ausência do vereador Kallory, que tinha seu nome muito associado à formação de uma legenda com Dico, na condição de vice deste. No entanto, a ausência de Kallory pode indicar que o brado tenro de Dico no panorama buritisense funciona mais como um alerta de que está no páreo e uma chamada para os interessados e aberto para composição da , desde que não seja com o Irmãozinho, haja vista o ocorrido no pleito 2018 entre essas duas lideranças.
          Em 2018, Dico que então concorria a uma cadeira na ALE rondoniense, ficou decepcionado com o prefeito de Buritis de quem ele esperava apoio, uma retribuição por ter subido no palanque por Irmãozinho em 2016. Porém não houve reciprocidade e a relação Dico-Roni desmoronou.Mas nada que uma boa política não resolva... ou piore. Com o lançamento de seu nome como pré-candidato a prefeito indica que Dico quer ser cabeça de chave e não quer ser outra coisa senão prefeito. Dessa forma ele constrói um bloco a princípio como uma opção para os eleitores de Buritis em relação a possível candidatura de Roni Irmãozinho à reeleição.
          Por outro lado, a gente ainda pode vislumbrar uma corrida eleitoral protagonizada por ao menos três pavilhões: Roni Irmãozinho, Dico e os não-alinhados a nem um e nem outro. Para Roni e Dico, um eleitorado debulhado em quatro ou mais candidatos seria interessante e garantiria mais chances para um ou outro retornar à soberana cadeira do Alviverde. Isso porque ambos detém uma massa eleitoral fidelizada considerável, isto é, tem um volume de eleitores fiéis que funcionam como um saldo básico. Porém a política é uma caixa de todos os feitios e surpresas. E muitas coisas podem mudar até o dia do fechamento das candidaturas, isso com vai e vem, junta e separa de nomes e figuras.


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