Cabo Hemerson: Jogando contra as drogas


Sábado passado foi dia de palestra na Avaí Buritis, dos professores Berg e Élida. A escolinha levou  seus atletas para ouvirem aquela preleção responsa e trocar umas ideias sobre estratégias de ataques e defesas contra alguns inimigos que pagam de bonzinhos na rua, na cantina, na escola e na geladeira, mas que na verdade seus esquemas são derrotar geral. Visando alertar seus alunos e familiares, a Avaí Buritis organizou a palestra de conscientização de seu time.
          O cabo Hemerson, da Polícia Militar  do Estado de Rondônia, foi um dos palestrantes e falou sobre algo que rima com sobra, sogra, cobra, dobra... ah, sim, ele falou sobre as drogas. Ele disse que, por enquanto há dois tipos de drogas: as ilícitas, que são proibidas e fazem muito mal para nós, e as lícitas, que são permitidas e que fazem muito mal para nós (como as bebidas alcoólicas, os cigarros, o rapé, conexão de internet ruim). Contudo há drogas que ajudam muito nossa vida (analgésicos, antipiréticos, calmantes), principalmente para curar aquela dor de cabeça e dor nos músculos, aquela dor nas juntas do cabeçote do espinhaço, a indisposição para fazer as coisas mais simples na vida, como encher as garrafas d'água e colocar na geladeira, também dizem que há uns tais de comprimidinhos azuis fazedores de milagres, dizem que são capazes de fazer morto ressuscitar e tico-tico no fubá se engasgar. Mas o cabo não falou sobre eles. Isso é conversa para boi dormir. A gente acha. Essas drogas lícitas são vendidas nas drogarias e precisam de prescrição médica. Elas combatem algumas moléstias e doenças que nos acometem e evitam a proliferação de atestados, afastamentos e povoação dos campos santos.
          Falando aos atletas da Escolinha Avaí Buritis, Hemerson disse que eles precisam evitar o contato e manter a distância para sua segurança dessas drogas. Segundo o homem fardado com pistola na cintura, a curiosidade tem levado muitas crianças, adolescentes e jovens (e até  alguns pra-lá-de-meio-dia) a se tornarem viciados simplesmente por quererem experimentar a brisa para saber-como-é-que-é. Falando sobre o craque, disse muitas vezes basta uma só experimentada para o caboclo entrar no abismo da dependência e, assustador, um usuário inveterado desse ilícito pode durar apenas cerca de um ano e oito meses. Fim. Sobre as drogas lícitas como o álcool e o tabaco, o cabo disse que também são muito prejudiciais à saúde animal do homem e da mulher. "Tanto que vocês não veem mais propaganda de cachaça nem de cigarro na mídia. Na minha época tinha, isso em mil novecentos e lá-vai-cacetada. Hoje não tem mais", afirmou.
          Depois ele deu a oportunidade para os atletas e pais dos atletas fazerem sua participação. Nesses momentos, geralmente uns espertinhos queima o filme do tio, da tia, mãe pai. Mas eles se contiveram. Um garotinho quis saber qual era a droga mais perigosa. A resposta do cabo foi: A mais perigosa é o raio do craque. É tão craque que é de matar, mas a que mais mata humanos no Brasil e, possivelmente no mundo, é o cigarro. Outro curioso perguntou ao cabo:
           - Se a gente for abordado na rua por um drogueiro e mesmo a gente recusar e ele ficar insistindo, o que a gente deve fazer?
           - Vocês são atletas, não são? Presumo que correr é uma boa deixa e vocês estão bem treinados para isso. Fujam e conversem com seus pais, aliás, os pais devem ser seus melhores amigos. Conversem com sua família.



       

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