Olha ela! Olha ela! Laura Jonjob está de volta



Nos últimos meses, centenas de estudantes de uma instituição educacional viram seus sonhos se transformarem em pesadelos. Para aqueles que acreditam que somente as pessoas mais simples caem no canto da sereia, está redondamente enganado. Umas das mulheres mais inteligentes da Terra da Palmeira, esclarecida nas legislações dos mandamentos educacionais, formada e reformada nessas coisas de letras, teorias e práticas do mundo da educação levou um tombo daqueles. Viu, da noite para o dia,  seu nome ir para o buraco e ser pisado nas lamas das ruas de Buritis.
Estamos falando da Professora Loira Jonjob, ops, Laura Jonjob, que caiu feito uma jujuba no rolo do CIPERON. Sim, este mesmo CIPERON/NORTE EDUCACIONAL que arrancou dinheiro, lágrimas e, agora, o sonho de centenas de estudantes. Professora Laura coordenou um pólo da referida instituição aqui em Buritis e por isso teve seu nome associado diretamente ao rolo. Mesmo garantindo que não sabia que a CIPERON atuava irregularmente, foi difícil para as pessoas acreditarem que a loira não compactuava com a treta. Isso por se tratar de uma pessoa inteligente, educada e perita nessas coisas de instituições que ensinam a gente a ler, escrever, interpretar, fazer continhas e, ainda, se formar em nível superior. Alguns acharam que Laura era muito espertinha, espertinha até de mais para cair nessa. Mas a autoconfiança às vezes é um problema. Estranho, não?! 
Laura Jonjob pecou em um fato. O mesmo que fez Eva morder a frutinha proibida no paraíso de delícias, que fez Ló escolher as campinas verdejantes (o Alviverde não tem nada a ver com essa história, viu) Sodoma e Gomorra, que fez Páris se apaixonar por Helena, mulher de Menelau, patati e patatá. Assim, Laura se prendeu às aparências. Como diz um dito ditado dito pelo povo: As aparências enganam. CIPERON se apresentava como uma entidade idônea a mais de dez anos no mercado, com quase dois mil alunos matriculados em seus pólos, distribuídos por quatorze municípios. Laura vendeu o produto sem verificar o prazo de validade do mesmo. Se tivesse feito isso, veria que a marca Ciperon estava vencida pelo decreto Nº 9.057/2017. No entanto, a professora não foi denunciada e nem acusada nos engodos do CIPERON, tanto que seu depoimento foi arrolado como testemunho do Ministério Público para desbaratar as laçadas daquela instituição. Logo, Laura participa neste processo como testemunha do MP, não como acusada.

Mas como Jonjob não é jujuba. A loira deu a volta por cima. Para seu nome e número não nada que a desabone ou acuse em ilícitos. Desta vez, ela trouxe as estrelas de uma renomada instituição com bagagem e história: Universidade Cruzeiro do Sul Educacional, fundada em 1972. Com bolsas de até 75% de desconto e a primeira mensalidade mais barata que uma botija de gás, Laura espera superar o trauma Ciperon, e continuar realizando seu sonho: realizar os sonhos de quem quer estudar.

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