Termômetro político buritisense, a chapa vai esquentar

O ano nem terminou e já temos nomes de pretensos candidatos a candidatos a prefeito de Buritis bailando de um lado para o outro. O termômetro político já saiu do "abaixo de zero". Alguns nomes já são bem conhecidos, outros... também.

Adriano
Um que parece bem definido é o de Sua Excelência Adriano Confecções, que já declarou que ser vereador já não o satisfaz. De acordo com as declarações dele na imprensa desse município, sua missão como vereador já foi cumprida. No momento, a temperatura está baixa no termômetro dele. Hoje não haveria chance para elegê-lo como prefeito. Apesar de toda aquela estapafúrdia da cassação do seu Tunim, isso não foi suficiente para dar a ele muita expressão junto às camadas populares, é conhecido, mas não reconhecido. Para vereador, possivelmente se reelegeria. Prefeito, nãnãninãnão. Entra na fila. Pois pretensão é uma coisa, realização é outra.

Ademir
Observando uma pesquisa de intenção de votos a futuros aspirantes prefeitos solta em um periódico regional, me surpreendeu a liderança nela de um advogado, senhor Ademir, candidato derrotado na chapa do Volpi no pleito passado. Apear dessa pesquisa dizer uma coisa eu tenho a audácia de discordar da mesma. Ele é muito conhecido entre o meio elite-politizado, porém pouco influente entre o povão, é um conhecido longe, aquele primo terceiro do primo segundo. E digo outra coisa: Para seu Ademir, a temperatura está fria, no momento. Mas, de repente as coisas mudam de lugar, e quem perdeu é que vai ganhar...

Volpi
Volpi, já teve muita influência junto ao povo povão. Tanto é que se elegeu para prefeito sem nunca ter sido nem presidente de associação aqui no Buritis. Depois se reelegeu. Porém, não soube administrar essa popularidade e o ser benquisto pela população. Antes, foi-se embora para Ouro Preto do Oeste, bateu asas e voou, abandonando a cidade de Buritis. Devia ter ficado. Dado palpite na administração de Elson. Deviar ter continuado, como figura política influente, atuando junto ao povão. Depois, olha a asa branca de volta ao sertão. Achou que tinha a faca e o queijo no pleito passado. Veio. Teria até chances de se eleger, se não fosse a tal declaração de bens e posses (que desapontou todo cidadão de sã consciência) e o fato de viver longe de Buritis. Pegou mal. O povo não perdoou. Perdeu de novo, e novamente Volpi se foi. Será que volta? Se volta, pra quê será? Temperatura em queda.

Tonim
Tunim, o apadrinhado da ACIB, é caso passado. Não tem como entrar na corrida de 2016. Acusado, julgado e condenado teve sua curta carreira política alavancada e arriada da noite para o dia no cronômetro político. Enterrou-se tal como Adair Ferreira. Temperatura... (ops, confiscaram o termômetro aqui).

Dico
Dico, num golpe de sorte, se tornou prefeito. O pessoal atirou no Tunim e acertou no Dico. Não votaram em Tonim pensando em Dico como vice-prefeito nem prefeito. Mas o destino quis assim. Graças a resvalada do Correia, Odeir se assentou na Cadeira do Executivo. No entanto, se mantém pouco expressivo. Não transmite confiança e ação. Parece que já fez tudo que tinha que fazer. Falta empenho e propagação. Prefeito não são apenas título e salário (bem que eu me satisfaria só com o salário). Talvez ele não tenha pretensão ao cargo. Temperatura: baixa.


Mas, pode crer, a chapa vai esquentar até abril. Isso vai ficar interessante. Olha lá se o Aedes Aegypti não bater por aqui. E o trabalho desse carijózinho é de matar heim...

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